A 28 de Maio de 1588 zarpou de Lisboa uma frota com 130 barcos, 8 mil marinheiros e 18 mil soldados. Tão temível e atemorizadora força foi apelidada na altura de La Grande y Felicissima Armada, conhecida hoje como A Invencível Armada. Objectivo? Destruír a frota britânica que guardava o Canal da Mancha, acabar com a actividade saqueadora de Sir Francis Drake, escoltar a Londres o exército do Duque de Parma e assistir ao vivo ao Arsenal x West Ham a contar para a Premiership 1587-1588. Se sobrasse tempo, bebiam-se uns pints e violavam-se umas bifas.
Cegos e transbordantes de confiança, em boa parte devido a meses e meses de boa imprensa e odes cantadas pelos menestreis, trovadores, bardos e Goberns do reino, os espanhois pensaram que aquilo ia ser uma brincadeira de crianças (não confundir com as brincadeiras de Chalana com crianças).
Puro engano.
O astuto Drake aguardou pacientemente e à aproximação dos ibéricos, lançou-lhes quatro velhas naus em chamas, que rapidamente causaram o afundamento de metade do plantel castelhano e a dispersão do restante grupo de trabalho. Reza a lenda que depois deste triunfo foi beber uns canecos com a rapaziada tendo acabado a noite mergulhado nas carnes da Rainha. A fuga dos espanhois teve de ser feita contornando as costas da Irlanda e Escócia onde tempestades e whisky martelado trataram de acabar com a pouca moral restante.
Convém fazer aqui um compasso de espera e alertar o leitor incauto que aqui veio parar através de um motor de busca, que isto não é o blogue do Professor Hermano Saraiva, mas antes uma casa de má fama onde se discute o fenómeno futebolístico (e o fenómeno do Entroncamento quando é caso disso).
Toda esta conversa de encher chouriços a propósito do derby de amanhã. Quem leia a imprensa desportiva destes últimos dias, já sabe que um Sporting débil, fraco, baixo, sem automatismos, sem fio de jogo e de rastos espera pacientemente a hora da degola às mãos de um triunfante, brilhante, maravilhante, exultante e excitante Benfica, actualmente a praticar o melhor futebol de Paio Pires à Galáxia de Andrómeda e onde jogam os maiores artistas que jamais pisaram relvados em Portugal. A frota remediada de Carvalhal espera pela Grande y Felicissima Armada de Jesus.
Talvez sim. Ou talvez não.
Se a coisa ficar complicada, recomendo ao nóvel treinador do meu clube que regue com gasolina o Abel, o Grimi, o Caicedo e o Polga, chegando-lhes lume e lançando-os de seguida para o meio da lampionagem. Se funcionou com o Drake pode funcionar connosco.
Um Panegírico da Argentina
Há um ano
Um comentário:
Bravo!!!! Só espero que o cheiro a espanhol queimado não chegue à bancada. Seria desagradável.
Bela posta!
Postar um comentário