sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Descobriram a pólvora

Devo afirmar perante o nosso vasto auditório (a palavra "vasto" não é aqui aplicada inocentemente) que gostei de ver o Sporting. É verdade que não vi mais de 10 minutos, mas chegou perfeitamente para avaliar a boa prestação com que os leões nos presentearam. Em primeiro lugar, o baixinho João Moutinho. Uma categoria de jogador, de tal maneira que me surpreende o facto do Benfica, do Braga ou do Porto não manifestarem interesse na sua contratação. De certeza que ele gostaria de jogar num dos três "Grandes". Em segundo, e o mais importante de tudo, as cadeiras das bancadas. É no design tuti fruti do arquitecto que reside o segredo técnico-táctico da equipa. Aquela sensação de estádio cheio, transmite ao plantel uma enorme confiança, uma vez que os jogadores não ouvem assobios nem vaias, nem vêem faixas com dizeres desagradáveis o que os leva a acreditar que a massa associativa está realmente com a equipa. Assim foi ontem, a meio de uma competição europeia apenas 17 mil cadeiras estavam ocupadas e a julgar pelo estado em que ficou a Praça do Rossio, grande parte nem era do Sporting. Carlos Carvalhal diz que precisa é de tempo para preparar os jogos. Nada disso. Para o bem de todos, basta repetir a fórmula no domingo: fiquem em casa.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Está tudo dito


É certo que peca por tardia esta pérola maravilhosa dos escribas do Record. A capa de ontem devia ter saído na terça-feira de Carnaval, mas não é menos verdade que os habituais 3 dias de Entrudo estão a durar uma época inteira para os lados de Alvalade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Fotolegenda


LFV: "Tens uns lindos dentes pá. Tanto um como o outro"

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

DIAS FELIZES

O trabalho levou-me a semana passada até África do Sul. Podia muito bem ter ido procurar centros de estágio para Carlos Queirós trabalhar os seus bíceps, pois nunca se sabe quando é que o mister vai precisar de aplicar os seus ganchos de direita novamente. Mas infelizmente fui mesmo trabalhar. Durante a minha longa estadia pelo país anfitrião do próximo mundial mantive uma relação – muito feliz, enquanto durou - com o futebol português exclusivamente ao nível do sms. Assim que aterrei, o meu telemóvel não parava de apitar com as mensagens “Bem-vindo a África do Sul...”, “A sua operadora...”, “Para aceder ao Voicemail...”, “Benfica 3 – Guimarães 1”. Na altura pensei que aquela era melhor notícia que podia receber, mas dois dias depois, enquanto jantava o telemóvel voltou a tocar “O Sporting está a perder 3-1 com o Porto”. Ainda não tinha terminado de trinchar o meu bife e novo sinal sonoro “4-1” e logo depois “5-1”. Finalmente os cafés e os digestivos e mais bip-bip “será possível mais um golo do Porto?” olhei para o telemóvel e reparei que tinha ficado sem bateria. Os restantes dias vivi numa feliz ignorância até que aterrei em Lisboa e descobri que o meu Benfica tinha perdido pontos com o Setúbal. Alguém ainda me tentou reconfortar “deixa lá pá, o Sporting também perdeu”. Mas já não foi a mesma coisa.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vestir a camisola

Cheguei ontem à noite do estrangeiro, mesmo a tempo de não ver o Sporting e ainda a tempo de ver o Benfica (ter TV's a passar futebol na sala de espera das bagagens diz muito do handling do aeroporto lisboeta).
E por aquilo que vi, só um jogador do Benfica merece o prémio de jogo. Zoro: passa amanhã depois das 10h na tesouraria da Luz que o Rui assina-te o cheque. Descontado do salário do Cardozo, claro.