sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Descobriram a pólvora

Devo afirmar perante o nosso vasto auditório (a palavra "vasto" não é aqui aplicada inocentemente) que gostei de ver o Sporting. É verdade que não vi mais de 10 minutos, mas chegou perfeitamente para avaliar a boa prestação com que os leões nos presentearam. Em primeiro lugar, o baixinho João Moutinho. Uma categoria de jogador, de tal maneira que me surpreende o facto do Benfica, do Braga ou do Porto não manifestarem interesse na sua contratação. De certeza que ele gostaria de jogar num dos três "Grandes". Em segundo, e o mais importante de tudo, as cadeiras das bancadas. É no design tuti fruti do arquitecto que reside o segredo técnico-táctico da equipa. Aquela sensação de estádio cheio, transmite ao plantel uma enorme confiança, uma vez que os jogadores não ouvem assobios nem vaias, nem vêem faixas com dizeres desagradáveis o que os leva a acreditar que a massa associativa está realmente com a equipa. Assim foi ontem, a meio de uma competição europeia apenas 17 mil cadeiras estavam ocupadas e a julgar pelo estado em que ficou a Praça do Rossio, grande parte nem era do Sporting. Carlos Carvalhal diz que precisa é de tempo para preparar os jogos. Nada disso. Para o bem de todos, basta repetir a fórmula no domingo: fiquem em casa.

2 comentários:

herlander disse...

eheheheheh!

Anônimo disse...

Que saudades da pré-época, onde eram goleadas atrás de goleadas... Eu sei que tenho de dar mais vezes ouvidos aos meus amigos sporténguistas, que percebem tanto de futebol e que bem me avisaram que não ia dar nada....