O cabaret do coxo

O leitor que agora nos visita e que decerto já nos terá visitado em ocasiões anteriores (provavelmente depois de uma busca no Google atrás da Soraia Chaves), letrado e clarividente, terá decerto observado uma característica intrínseca dos textos que aqui escrevemos: no que diz respeito aos títulos dos posts, o Homem da Luz goleia-me. Sem apelo nem agravo, como um Celta de Vigo numa chuvosa noite uefeira.
Eu confesso que não dou este clássico por perdido. A cada vez que escrevo lá deixo a caixa do título em branco, esperando que a divina providência me ilumine e me conceda a graça de por uma vez, chegar a um razoável. Mas com tanto azar, o santinho responsável pelo pelouro deve estar de serviço ao Record ou A Bola de cada vez que eu preciso. E assim, lá saem uns posts mais ou menos engraçados, sempre encabeçados por um título digno da 3ª divisão, Série D.
Mas hoje a minha sorte mudou. Do nada, surgiu-me este título, por onde começaram a perder o vosso tempo. De categoria. Que entraria de caras nos supracitados desportivos, se estes fossem publicações minimamente sérias.
Mas não há bela sem Simão, e se hoje tenho título, não tenho ideia para post. Não faço a menor ideia do que escrever. Zero. Nicles. Pevide. Sporting.
Paciência. Lá diz o povo que não se pode ter tudo e a verdade é que quem lê este título também já não precisa de ler mais nada.