segunda-feira, 31 de março de 2008

Ó tempo, volta pra trás

Não era necessária a jornada de ontem para eu ter uma certeza: o país não está a andar para trás. O que o país está é num velocíssimo sprint em marcha-atrás ao melhor estilo Obikweliano. Ora vejamos, o Benfica inicia o jogo com um golão à Eusébio. O Cebola fez-me vir as lágrimas aos olhos com aquele tiro, e chorar compulsivamente quando me apercebo que nem ele, nem o Léo vão renovar. Verdade seja feita a LFV, a decisão de não prolongar o contrato com estes dois atletas é de uma coerência invulgar. Não há dúvidas que o talento, o querer, a garra, a mística e a empatia destes dois jogadores com o público, é o oposto à recente política de contratações do SLB. Faz pois bem o Sr. LFV em não renovar com Rodriguez e Léo, são bons demais para um Benfica que, segundo o presidente, nos últimos anos fez um grande erro: “Foi mau termos sido campeões recentemente”. Reconheço que foi mau, muito mau. O meu fígado que o diga.
Para além do golo à Eusébio, registo para Cardozo que cumpriu a promessa de marcar 20 golos esta época. Homens de palavra estão cada vez mais em desuso no nosso país, em especial no futebol. Mas nem só de futebol se viveu ontem na Catedral. Depois de Amália, Maria João Pires e Mariza, o povo tem um novo herói nacional na música: o Maestro Rui Costa. Aos 36 anos este é um dos maiores talentos do baile-futebolístico, sendo que é já considerado o maior Maestro de todos os tempos, à frente de nomes como Herbert Von Karajan, Leonard Bernstein e Valery Gergiev. Infelizmente daqui a 3 meses, vamos todos ouvir a estreia do Requiem do Maestro, o que só de pensar já mete dó.

O SCP também voltou às vitórias fora de casa, algo que já não acontecia há muito, muito tempo. Liedson até marcou dois golos, algo que não acontecia há uns aninhos. Senti o mundo a recuar tanto que até o Veloso e Djaló facturaram. Não há registo dos dois amiguinhos marcarem golo desde o Mundialito de 1988 disputado em Albufeira. Para nos lembrarmos duma vitória tão expressiva (1ª vez na era P. Bento que o SCP marca 4 golos fora), não sintonize a RTP Memória. Como se sabe, nos tempos em que os Leões sabiam jogar à bola ainda não havia televisão. É por isso que a melhor equipa da sua história se chama 5 violinos e para os verem jogar, os adeptos tinham de sintonizar a Antena 2.

Também o FCP me fez recuar uns anos. Vi alguns foras-de-jogo tirados ao Belenenses que fizeram lembrar a saudosa família Calheiros que se notabilizou na arbitragem e a descascar fruta com as mãos. Depois de dois ou três “dragões de ouro”, os gémeos e o mano retiraram-se para se dedicarem em exclusivo ao negócio da família, as pinturas rupestres de Foz Côa. Aquele penalti ao cair do pano, fez-me lembrar a década de 90 onde isto acontecia praticamente todas as jornadas. O Sr. Apito da Costa como é velhote parece já se esqueceu, mas eu sou mais novinho e durante uns anos vai ser difícil mandar-me areia para os olhos. Sobretudo porque essa areia já andou nos olhos da maioria dos árbitros portugueses, e a minha memoria diz-me que essa gente é muito suja.
Os penaltis do Restelo e o da Luz fizeram-me lembrar tempos ainda mais remotos. Fizeram-me lembrar o Império Romano, quando os dirigentes corruptos ainda iam parar à prisão. Para quem não sabe, quando os romanos chegaram ao Porto disseram ao povo: “Nós também temos um clube muito parecido lá em Itália. O equipamento também é listado e os mafiosos dos dirigentes também compram árbitros, chama-se Juventus. Felizmente que não foi preciso uma alternadeira e uma juíza, para limparmos essa escumalha. É a vantagem de sermos um país de Homens. Já agora, o que é o jantar?”.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Tragam-lhe o colete

Vladimir Stojkovic, guarda-redes suplente do Sporting, chegou ontem ao aeroporto da Portela e declarou a quem o quis ouvir:

"Sou o melhor guarda-redes da Europa"

Com esta frase lapidar ficámos a saber que Van der Sar é natural do Uganda, que Buffon nasceu em Asgabat - capital do Turquemenistão - e que Casillas está recenseado na freguesia de Melekok, República de Palau.

Stojkovic, amigo, se nos estás a ler por favor clica AQUI

Um abraço e as melhoras.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Se não comes a sopa...

Tinha eu acabado de acordar quando vejo no noticiário matinal da TVI uma comovente reportagem: alguns jogadores do Benfica visitaram as crianças da Fundação "O Século", uma instituição de solidariedade social que acolhe cerca de 200 jovens carenciados. Belíssimo gesto por parte destes profissionais, pensei eu. Já que não dão alegrias aos seus adeptos, ao menos que façam rir as pobres criancinhas.
A câmara fez um travelling pela miudagem e mostrou-nos a felicidade dos petizes, um deles rindo alegremente de Edcarlos (compreensivelmente). Mas de repente aquele momento de harmonia e são convívio foi quebrado por um quadro perturbante: lá atrás, outra criança chorava baba e ranho no chão, aos pés de...Gilles Binya. As imagens também não mostraram, mas o Impróprio sabe de fonte próxima da criança que na disputa por um carrinho de bombeiros da Matchbox, o camaronês entrou a pés juntos sobre o menor, lesionando-o com gravidade e incapacitando-o para todo o sempre de jogar ao bate-pé.
Em declarações ao nosso enviado, o jogador declarou que "foi um lance casual, viril mas sem maldade. Mas na verdade o puto até estava a pedi-las pois já tinha passado duas vezes por mim com o carro de corridas e uma com a nave espacial, sempre a gritar olés".
O clima foi de consternação geral, à excepção de uma auxiliar de acção educativa que - pedindo para não ser identificada - nos confessou que a partir de agora, a ameaça "se não comes a sopa chamo um carjacker de Loures" será substituída por "se não comes a sopa chamo o Binya".

segunda-feira, 24 de março de 2008

A Tragédia

Nem foram as horas de viagem
Nem foi a fortuna em gasóleo
Nem foi a pipa de massa das portagens
Nem foi o frio de rachar
Nem foi a ventania do demo
Nem foi a dona do restaurante, antipática como só no Algarve sabem ser
Nem foi o Núcleo Sportinguista de Loulé vazio ( já estava tudo no estádio…)
Nem foi a chuvada que me caiu em cima
Nem foram as filas gigantes para entrar no estádio
Nem foram os bares que não funcionavam
Nem foram os cachorros quentes frios a preços exorbitantes
Nem foi o péssimo jogo de futebol
Nem foi a falta de ambição do Sporting
Nem foi o Veloso perdido em campo
Nem foi ter ido a penalties
Nem foi o Polga, o Liedson e o russo com tique esquisito terem voltado a falhar
Nem foi o Eduardo ter defendido
Nem foi ter perdido a Taça
Nem foram os SMS dos lampiões (obrigado por me poupares, Homem da Luz)
Nem foi ter levado com os festejos da malta de Setúbal
Nem foi ter demorado mais de uma hora a saír do estacionamento
Nem foram as horas de viagem para cima

O que me estragou o dia foi terem-me cobrado 10,50€ (dois contos e cem em moeda do tempo do Rui Costa) por um “ninho de massinhas com morangos, bola de gelado e molho de maracujá”, a sobremesa mais esquisita, pretenciosa, pirosa e inflacionada que alguma vez provei.
Mais valia ter ido ao teatro com a malta do Benfica. Tragédia por tragédia, sempre ficava mais em conta.

sábado, 22 de março de 2008

O Cardozo explica































Gostavam de aprender a marcar penaltis?

quarta-feira, 19 de março de 2008

Bicadinha de Moliére

Considerado o herdeiro artístico de Ingmar Bergman, o autor sueco Lars Norén é normalmente comparado a Strinberg ou a O'Neill. O seu teatro, alimentado de obsessões, é violento, visceral e denso. Em «A Ronda Nocturna», peça que estreou dia 19 no teatro Maria Matos, dois irmãos e as suas esposas "atacam-se" ferozmente, desvendando sem pudor as suas frustrações, os seus desejos e os seus medos diante da urna que contém as cinzas da sua mãe.
Evocando com uma nitidez desconcertante o universo de Quem Tem Medo de Virginia Woolf? e o mote proposto por Edward Albee - «o Inferno pode ser uma sala confortável e um casal insatisfeito» - em A Ronda Nocturna o público é remetido para a sala de estar de John e Charlotte onde assiste, com uma perturbante proximidade, a um intenso ritual de mortificação mútua.
Co-produção do ACE/Teatro do Bolhão e Teatro Maria Matos, com textos de Lars Norén, encenação de João Paulo Costa, tradução de Cristina Canavarro, revisão e adaptação cénica de Regina Guimarães, cenografia de José Barbieri, figurinos de Cristina Costa e interpretação de António Capelo, Luísa Cruz, Orlando Costa e Custódia Gallego.
O Teatro Maria Matos é na Avenida Frei Miguel Contreiras 52, em Lisboa e o telefone para reservas é o 218438801. Metro Roma. Do outro lado da rua há um restaurante que serve umas excelentes costeletinhas de borrego.

Deixo-vos aqui este excelente programa para a noite de Sábado, amigos benfiquistas. Garanto-vos que se eu pudesse também ia. Mas não me dá muito jeito. É que a essa hora tenho uma Taça para ganhar no Algarve…

terça-feira, 18 de março de 2008

O Mister do Pombal

Parece que é definitivo, o treinador do Benfica até o final desta época é Fernando Albino Chalana - o melhor médio esquerdo da história do futebol português. Esta é provavelmente a única decisão acertada de LFV durante esta época, talvez durante as últimas duas. Com este resultado, o presidente encarnado acaba de desfazer o nulo na disputa com Hick Soares Franco. Confesso que este resultado não me agrada, é que eu já não posso ver, nem ouvir, nem cheirar o presidente do Benfica. Quanto ao presidente do Sporting, só não o posso cheirar. Então agora que vai jogar com uma equipa escocesa, vai ser bonito vai!

Quando eu era pequeno, o Chalana era um dos meus ídolos. Era esquerdino como eu, fintava como eu nunca tinha visto e tinha praticamente o meu tamanho. Tanto ele, como o seu bigode. Das boas memórias de infância, guardo a recordação da melhor ala esquerda do futebol português: Álvaro Magalhães e Chalana. Uma dupla perfeita, infernal e com a qual ainda hoje sonho - apenas nas noites em que não sonho com a dobradinha da Soraia Chaves, é óbvio.
Como é amplamente divulgado pelo jornal “O Sporting”, depois do futebol o Chalana dedicou-se à columbofilia, ou não fosse esta publicação dedicada ao desporto rei dos sportinguistas: a caça. Porém, o que nunca ninguém descobriu é a única razão que levou o Mister a optar por esta actividade. Em primeiro mão e em exclusivo mundial, o Impróprio revela este mistério. A única razão que o levou a optar por esta estranha prática foi o de se vir a tornar técnico principal de futebol, mais propriamente do SLB. É verdade, para se tornarem Misters há tipos que tiram o curso de treinadores como o apresentador Jorge Gabriel, outros que se dedicam aos pombos amestrados como o Chalana e outros ainda que não fazem nenhum dos dois, como é o caso de Paulo Bento.

Em breve, o Benfica vai voltar a provar porque é o Maior Clube do Mundo. Para além do belíssimo espectáculo da Águia Vitória no início de todos os jogos, Chalana vai revolucionar o futebol mundial. Esqueçam o recurso às imagens televisivas nos lances polémicos, apaguem o chip na bola da vossa memória e pisem os transmissores dos árbitros. A grande revolução está a chegar! Lembram-se dos famosos papelinhos de Mourinho a Deco? Pois bem, o Benfica vai acabar com eles. A partir de agora, Chalana comunicará com os jogadores através de Pombos Correio treinados por ele próprio. Mais do que genial, isto é o nosso “Pequeno Genial”. Pombos a voarem ao lado do Maestro tornando cada finta sua ainda mais bonita, a poisarem sobre a barra da baliza de Quim com um café no bico para ver se o Edcarlos acorda, a fugirem do Binya com medo que este os coma, a levarem instruções a Cardozo para não abrir as asas nas fuças dos adversários, com um charrinho para o Di Maria a ver se o rapaz finalmente passa uma, a aterrarem na cabeça do Luisão que ainda cheira a título e a darem violentas bicadas na cabeça de Luís Filipe para total loucura nas bancadas. Isto é ou não é futebol espectáculo? É ou não é a magia do futebol? Ah pois é!

Mas há mais, não pensem que o espectáculo acaba aqui. Sabem o que vai acontecer quando jogarmos com o Scp, não sabem? Os pombos do Mister Chalana vão sobrevoá-los e manchar aquele equipamento piroso, largando as famosas ogivas orgânicas que nos mancham os automóveis. A esta táctica o Chalana chamou “A minha pressão alta”.
Srs. leitores, façam o favor de endireitarem os vossos assentos e apertarem os cintos, o Benfica vai levantar voo de novo.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Panis et Circenses

Hoje recuamos uns mil anos, até à Roma Antiga.
O'romanos deixaram marcas ainda hoje bem evidentes na maior parte das civilizações ocidentais e tenho cá para mim que se os Bravehearts e os Viriatos da vida não os tivessem escorraçado, hoje estaríamos a divertir-nos muito mais. Afinal de contas, ninguém mais do que eles gostava de uma boa orgia. Pronto, talvez o Cristiano Ronaldo ou o Secretário...
Mas ao contrário do departamento de futebol do FCP, nem tudo eram pegas e vinho a martelo no Império Romano. A malta tinha sangue na guelra e uma certa tendência para contrariar a ordem estabelecida. Por isso, havia que manter a populaça calma e tranquila.
Tal como o Media Markt ao Domingo, Roma rebentava pelas costuras de bárbaros, indigentes e legionários no regime de mobilidade especial que para aí tinham ido em busca de uma vida melhor. Puro engano. O desemprego e a fome eram mato, e já se sabe que com a barriguinha a dar horas um tipo tende a ficar nervoso. E se esse nervoso miudinho dava em conspiração e essa conspiração degenerava em revolução, então aí o Imperador tinha um problema e mais dia menos dia um Brutus qualquer espetava-lhe o gládio nas costas.
Como infelizmente não dava para mandar a populaça toda combater para a Gália ou para a Germânia, os governantes romanos tiveram que pensar noutra alternativa para manter as hostes entretidas. É aqui que nasce o conceito que dá o nome a este post: “Panis et Circenses”, que como até o Petit percebe, quer dizer “Pão e Circo”. Os políticos romanos perceberam rapidamente que com umas doses generosas de paparoca e jogos sanguinários no Coliseu, a malta – burra como uma domus - distraía-se e deixava de pensar no aumento do preço dos combustíveis, na subida da Euribor, nas avaliações dos perceptores e outros males sociais da época. A partir de então, a propósito da conquista de qualquer vilarejo perdido em Trás-os-Montes, lá se decretava uma semana de deboche à romana, com comes e bebes à descrição, lutas de gladiadores e uns punhados de cristãos lançados aos leões. Não há dúvidas que aquela malta sabia divertir-se! O que eu não dava para poder mandar o Cláudio Ramos para uma jaula com leões...ou na pior das hipóteses, para o balneário da selecção da Guiné-Conakri.
Tal como a sua numeração ou a língua, também esta técnica de gestão de recursos humanos subsistiu até aos dias de hoje, sendo aplicada com aparente sucesso pelo presidente benfiquista Luís Filipe Vieira. Inspirado pela aquila romana que ornamenta o símbolo do clube e pelo lema “E Pluribus Unum” que não faz ideia do que quer dizer, mas que garante ser o maior lema do mundo, Vieira manipula os seus sócios como Septímio Severo manipulava os bárbaros (belíssima redundância esta).
Como manter sossegaditos no seu canto seis milhões de adeptos, quando lhes é garantido o “melhor plantel dos últimos dez anos”, “uma aquipa para triunfar na Europa”, campeonatos em catadupa, mas a dura realidade mostra que em catorze anos o clube só ganhou um campeonato (dois nos últimos vinte anos)? Fácil. Lançando areia para os olhos da turba a ritmo tão elevado que os impede até de ver que o Camacho percebe tanto de futebol como a dona Ilda que limpa o Pavilhão Borges Coutinho ou que o Makukula é tão bom jogador como este que agora vos escreve.
Reparem como age Vieira: cada vez que as coisas começam a correr mal em termos desportivos, lá vem ele com uma manobra de diversão. Assim de memória lembro-me de algumas: a obsessão com o processo Apito Dourado, o patrocínio velado ao livro da meretriz Carolina e consequente filme, a entrada da SAD em bolsa, as manobras do Comendador Berardo, a OPA dos chineses, o regresso do Rui, os 300.000 sócios, a passagem do Rui a Director Desportivo, etc, etc, etc...
Até hoje, a populaça benfiquista tem aplaudido de pé as diatribes do seu Imperador. Têm estado entretidos com estes espectáculos circenses assobiando para o ar, hipnotizados pelo voo da águia Vitória em direcção à carne picada. Todavia, a História ensinou-nos que a verdade é como o azeite das lamparinas e vem sempre ao de cima. Por isso, fica a pergunta: Vieira continuará a governar à custa do sacrifício de cristãos, ou será que os bárbaros que até agora o adulavam vão finalmente abrir os olhos e lançá-lo...aos leões?
Por mim, que lá fique por muitos e bons anos. Tal como Nero, a tocar harpa desde o camarote presidencial enquanto o seu império vai ardendo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Cheque ao Rei

Desde muito pequenino que sempre me habituei a ouvir “Não se brinca com coisas sérias Homem da Luz!” É por isso que hoje, eu não posso brincar. Há um assunto tão sério que não posso brincar com nada. O Benfica perdeu com uma pequena equipa da capital espanhola. Sim daquelas equipas mesmo caninas. Assim tipo o Sporting, mas de Madrid estão a ver? Ou assim tipo o Schalke 04, mas de Espanha estão a perceber? É exactamente essa a dimensão do Getafe em Espanha e na Europa, muita canichinha! Se não fosse o Benfica o derrotado, eu até escreveria que perdeu e perdeu muito bem. Mas claro, como sou do Benfica ainda antes dos meus pais se conhecerem, essa expressão é totalmente inaceitável. A verdade é que no final das duas mãos, passou claramente a melhor equipa. Aliás, passaram as melhores equipas: o Getafe A e o Getafe B - o que jogou ontem. Quanto ao Benfica, esse parece-me cada vez mais o Benfica T, de Tristeza.
Exmo Sr Luís Filipe Vieira, só lhe resta um acto na Direcção do Sport Lisboa e Benfica: “Encontre o nosso Obama” e, sabiamente, passe-lhe a pasta. Estamos e estaremos eternamente gratos pela sua obra à frente do nosso clube. Todos sabemos que deixa um terreno mais fértil do que o encontrou após a passagem dos anteriores Presidentes. Esses deixaram-nos na lama. Mas tal como é para Rui Costa, esta também tem de ser a sua última época de àguia ao peito.
Depois de Trapatonni, as suas escolhas para treinador foram sempre a descer. E logo a seguir de termos sido campeões, a tal época que nos serviria de trampolim. Se serviu, parece-me que se esqueceram de colocar um colchão ao lado. Por experiência pessoal, posso-lhe garantir que a queda foi grande e olhe que está a doer, e bem!
Tirando a época de Koeman com umas alegrias na Champions, não há mais nada a assinalar. É muito pouco. É certo que o Porto já ganhou muitos campeonatos à conta dos apitos com sabor a frutas, mas não foram seguramente nestas últimas 3 épocas. É certo que até cassetes com provas de roubo ao Benfica nas Antas, desapareceram dos estúdios da Rtp do Porto, mas isso já foi há mais anos do que o último bom jogo do Sporting. Agora, quase que pagava para que roubassem a cassete com as provas do jogo de ontem.
A visão das ”Duas Torres” (Cardozo e Makukula) parece-me a visão desoladora das Torres Gémeas. Em vez de “Duas Torres”, o Benfica tem é um enlutado “Ground Zero”.
O regresso do Maestro ao Benfica não foi bom, foi óptimo. Indiscutivelmente a melhor contratação do Benfica nos últimos 2 anos. Mas isso não é bom, é péssimo.De que vale um Maestro sem orquestra? É que nem um! O homem pega na batuta, bate no frágil pulpito e, do outro lado apenas um enorme Luís Filipe (já enviei proposta para no novo acordo ortográfico vir como sinónimo de vazio). Ontem olhava-se para o banco do Benfica e só haviam dois jogadores que poderiam alterar o rumo jogo: o Chalana e o Rei Eusébio.
A conversa do” O Benfica vai conquistar a Europa”, fracassou como campanha. Afinal de contas nem conseguiu passar por um pequeno bairro dos arredores de Madrid. Para jogadores que afirmavam ter ambição e talento para irem à final, então ontem deve ter sido o que se chama uma final antecipada. E ainda por cima uma final da taça Uefa à Sporting, o que todos sabemos o quão humilhante é.
Sr. Presidente, parece-me que o Getafe vai ser o seu Álcacer Quibir. Resta-me esperar que depois do final deste seu mandato, lhe aconteça o mesmo que a D. Sebastião. Espero que nunca mais regresse, eu pelo menos não o vou desejar. O Benfica precisa de sangue novo e felizmente existem 6 milhões de doadores. Comigo o Benfica pode contar em tudo o que eu me revelar útil. Infelizmente, ontem revelou-se que isso também inclui entrar em campo.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Dou-lhe uma, dou-lhe duas...

Estou a ter um déjà vu. Ou muito me engano, ou há escassos meses atrás debatia-se nesta casa mais uma chicotada psicológica no Benfica. Nessa altura avançámos com algumas hipóteses para render o Engº Fernando Santos e chegámos mesmo a levar a cabo uma sondagem para sentir o pulso aos nossos leitores. O vencedor incontestável dessa votação foi Filipa Gonçalves, ex-central do júniores encarnados e filha de Tamagnini Néné, o mítico avançado que jamais sujava os calções. Mas a direcção encarnada não ouviu o Impróprio e os resultados estão à vista: Camacho está no free-shop da Portela a comprar volumes de SG Filtro e a vaga volta a estar em aberto.
Hoje não vos propomos nova sondagem. Nada disso. Sempre na vanguarda da inovação, propomos antes copiar o exemplo de um clube inglês das divisões terciárias que recentemente leiloou o seu lugar de treinador. O Benfica, clube precurssor em inúmeras áreas (a Operação Coração, o corte da 2ª Circular e a prisão de Vale e Azevedo foram verdadeiras lufadas de ar fresco no panorama futebolístico nacional), poderia de uma cajadada só pôr a equipa a jogar menos mau futebol, angariar fundos para comprar mais Zoros e finalmente conceder uma oportunidade aos milhões de treinadores de bancada que anseiam por se sentar nos bancos Recaro, de média numa mão e sande de torresmos na outra. Seria também uma excelente oportunidade de ver o que certa malta que anda para aí sabe realmente de bola.
Sendo que faltam ainda oito jornadas para o final da Liga, o lugar de treinador seria leiloado oito vezes. No mero capítulo das hipóteses, quem poderiam ser os treinadores do Benfica?

23ª Jornada: Comendador Joe Berardo, claro. Pato bravo assumido, não enjeitaria a hipótese de desbaratar uns milhões para treinar o seu “Benfueigui”. Teria a oportunidade de uma vida de aos 2 minutos de jogo mandar saír Rui Costa de campo, substituíndo-o por uma escultura de Jeff Koons. “O futebol do Benfica é arte”, declararia com a sua habitual modéstia.

24ª Jornada: Filipa Gonçalves. Os leitores do Impróprio, a ILGA, a Associação Panteras Rosa e o Grupo de Trabalho LGBT do Bloco de Esquerda fariam uma vaquinha e ofereciam o lugar à injustiçada Filipa, que merece o lugar por direito próprio, como ficou bem patente na sondagem supracitada.

25ª Jornada: Rui Costa. Por uma jornada apenas “O Rui” sentar-se-ia no banco, escapando assim à humilhação que é ter de jogar ao lado dos restantes 10 incapazes.

26ª Jornada: Leonor Pinhão. Por uma questão de quotas de participação de mulheres. E porque é mais macho que muito treinador que para aí anda.

27ª Jornada: Rui Santos. Tem a mania que sabe de futebol, usa um penteado hediondo e gravatas proibidas pela ASAE, logo, tem tudo para treinar o Benfica (pois, falta-lhe o bigode…). No final da partida, em vez de uma tentativa de agressão por parte de três desconhecidos, seria agredido de facto por 70.000 sócios perfeitamente identificados e com as quotas em dia.

28ª Jornada: Ninguém. Ou seja, nesta jornada deixar-se-ia os jogadores fazer o que lhes desse na real gana (como aliás já vem sendo hábito). O Binya poderia bater à vontade nos adversários, o Luisão poderia bater à vontade no Katsouranis, o Petit poderia arriar à vontade no Binya, no Luisão e no Katsouranis e o Nuno Gomes poderia finalmente concretizar o sonho de uma vida e entrar em campo vestido de “tutu”, sapatilhas de ballet, collants e body rosa e fio dental a aparecer.

29ª Jornada: Homem da Luz. O meu sócio aqui no pasquim assumiria o comando técnico da equipa. Se bem o conheço, faria melhor trabalho que os últimos 34 que por lá passaram. Creio que como primeira medida proporia uma lapidação pública do Luís Filipe. Depois, convocaria para a partida a rapaziada com quem joga semanalmente, chamava o Rui Costa para jogar com eles e ordenava ao restante plantel que lhes trouxessem minis geladas a cada cinco minutos.

30ª e última Jornada: O 7 Maldito coloca a braçadeira de treinador do SLB. Casa cheia. Tensão nas bancadas. Centenas de repórteres estrangeiros acreditados para seguir a partida ao vivo. O 7 Maldito senta-se no banco, depois de o desinfectar com água-rás e alcool etílico a 99%. Um minuto depois levanta-se e assobia para o túnel de acesso ao relvado, de onde surgem Tiuí, Purovic, Farnerud, Djaló e Ronny equipados de vermelho, recém contratados por indicação do novo treinador (Vieira, como é hábito, diz que sim sem pestanejar e paga uma fortuna pelas transferências). Depois, “last but not least”, calmamente retiraria a braçadeira de treinador colocando-a no acabadinho de chegar Paulo Bento.

É que eu, meus amigos, treinador do Benfica nem de borla!

Paz à sua alma

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Domingo, 9 de Março, 22h00: confirme-se o óbito do Sporting 07/08.
Coitadinho, estava doente há muito tempo. Foi melhor assim.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Deus castigou-me

Senhor, eu sei que fui cruel com as carpideiras de Alvalade e agora castigaste-me. Gozei com as beatas fundamentalistas de Alcochete que mal vêm um encarnado gritam “Tendes o Diabo no corpo, já prá fogueira!”. Usei termos e linguagem poucos bíblicos, mas tu sabes que nunca suportei os Judas do futebol e os falsos moralistas da vida. As minhas palavras dirigiram-se a todos os que querem ganhar com a táctica do Rei Herodes, mas nem assim me perdoaste. É certo que respeito um ou outro - assim de repente só me lembro do 7 e do digníssimo Prof. Moniz Pereira - mas tenho a perfeita noção que nos últimos o Benfica só é grande quando comparado directamente com o SCP.
E que fizeste tu Senhor? Não me deste uma noite de azar, amaldiçoaste-me a mim e à minha querida família benfiquista. Primeiro uma onda de lesões que afastou 5 titulares da equipa. Depois, aos 9m de jogo um disparate de Cardozo que infelizmente não foi com o Pedro Granger do Tonel, mas sim com o Javier Bardem do Getafe. Depois aquele 1º golo é um azar da dimensão de um voto de castidade. A seguir, decidiste lesionar o Luisão quando bem podias ter olhado para o Ed Carlos, era da maneira que não tinha visto aquele falhanço à Purovic, mesmo em cima da linha de golo.
Senhor, era necessário aquele belíssimo 2º golo do Getafe? Não achas que foste maquiavélico com a nossa pobre defesa? Está bem que ainda me deste 15m à Benfica, um golinho do desfavorecido físico, mas ontem foste muito cruel comigo.
Senhor, tu sabes que eu não queria ofender os pobres leitores deste blogue, mas se o fiz, mereço o castigo divino de ontem. Ao contrário das carpideiras de Alvalade, eu tenho a capacidade de me arrepender e pedir-te perdão.
Sei que para passarmos esta eliminatória é necessário um milagre da dimensão do de Fátima, e não me parece que estejas disposto a fazê-lo. Senhor, eu ajoelho-me e grito clemência. Em vez de um Et Pluribus Unum, berro um Mea Culpa.
Estico o pescoço na base da guilhotina da Inquisição Espanhola que enviaste à minha busca, olho para cima e vejo na lâmina um sádico reflexo verde provocado pelo Sol.
Senhor eu mereço o castigo. Mas a bem de toda a Humanidade, a bem do futuro das crianças do nosso planeta, a bem dos valores da verdade desportiva e do amor pelo próximo, deixa-me só fazer-te uma perguntinha: Tu não és do Sporting pois não? Cruzes credo!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Eu vi um gato

Agora que a poeira do derby já assentou, cá estamos nós prontinhos para mais uma galvanizante quinta-feira europeia (bocejo). Enquanto que o Benfica recebe em casa o Imortal de Albufeira espanhol, o Sporting desloca-se ao terreno do poderosíssimo Bolton, sem dúvida uma das melhores equipas da cidade de Bolton.
Nos dias que antecedem estas partidas, os urubus da imprensa e televisão têm que recolher material para inserir algures entre a reportagem do 24º caso de carjacking em Loures e a peça que relata o drama do chihuahua brutalmente violado por um pitbull em Lagos. E para tal, nada melhor que ir ao check-in da Portela e ouvir o que “o grupo de trabalho” tem para dizer. Desta vez, a fava calhou ao central não-goleador Anderson Polga, que se encheu de brios e declarou convicto:

“Bom resultado é não perder”

Quem fala assim não é gago. É um perdedor nato, e merecia ir para a porta de uma discoteca portuense a ver se levava com uma “mosca sem asas”. Não sei se a seguir o sujeito disse mais alguma coisa. Mas sinceramente, também já não precisava. Com tamanha falta de ambição ao vivo, tratei logo de mudar de canal: um Baby TV para acalmar nunca fez mal a ninguém…aquelas animações caleidoscópicas, a hipnose, eu a babar, fazer bolhinhas com a boca, adormecer, e de repente acordar com o polegar na boca e uma enorme vontade de comer Cerelac com as mãos. Hã!? O quê!? Ah, o post…
Retomando: na realidade (como diria o Engº Fernando Santos, que muitos garantem estar apontadinho à Luz…) o desgraçado do Polga não tem culpa do que diz. Ele é o último de uma extenso rol de miseráveis que ocupam neste momento o Edifício Visconde de Alvalade e suas cercanias.
A bem dizer, eu devia guardar estas coisas para mim em vez de vir dar aqui o corpo aos very-lights e cabeças de porco arremessados pelos rivais, mas honestamente, dado o estado a que isto chegou, estou-me nas tintas. Ao contrário dos benfiquistas que há anos seguem Luís Filipe Vieira como um messias (messias de profeta, se bem que também podia ser o vinho da Bairrada) e continuam a dar voluntariosamente o seu globo ocular às areias do Apito Dourado, do futuro de Rui Costa e outras manobras de diversão (Deus os conserve assim muitos e bons anos), eu estou atento. Consigo ver claramente visto (ah g’anda Camões!) o que está mal. E não gosto de ver o meu clube a ser tomado por uma cultura de miserabilismo e derrotismo. Já não tenho saco para o eterno discurso da dívida à banca. A constante conversa da aposta na formação, sendo que esta só acontece porque com o dinheiro que há só se compram Purovic’s e Tiuí’s. O permanente desculpar de maus resultados com erros mais ou menos evidentes das arbitragens (sim, porque se a equipa fosse boa, marcavam-se dois ou três golos e nem se falava de penaltie ou meio penaltie).
A cereja no topo deste bolo podre foi a recentemente anunciada campanha de angariação de sócios. Em primeiro lugar, estas campanhas só se levam a cabo em alturas de galvanização das massas: numa altura em que o panorama futebolístico nunca esteve tão negro, não é com descontos em casas de ferragens que se convence quem quer que seja a fazer-se sócio. Logo, não é preciso ser o Mago Alexandrino para adivinhar o fracasso desta iniciativa. Nunca mais poderei gozar com a Operação Coração. Ainda para mais quando na cerimónia de apresentação, o nosso Presidente fala mais no rival do que no seu próprio clube, numa tentativa de “espicaçar os adeptos”. Não percebe que isso é a técnica do LFV, e que para ser o LFV teria que lobotomizar cerca de 2/3 da sua já escassa massa encefálica e deixar apodrecer pelo menos quatro molares e dois caninos. Isto também revela que cometeu o gravíssimo erro de subestimar os adeptos sportinguistas, tomando-os por benfiquistas.
Do inenarrável "Director de Comunicação", que há anos salta de tacho em tacho à conta dos amigos, nem vou falar. Ouçam uma declaraçãozinha sua que seja e percebem logo porquê...
Este ano larguei quase 400 euros para garantir lugar no estádio. Em troca dão-me alguns dos piores espectáculos futebolísticos jamais vistos e um vizinho da fila de trás verdadeiramente insuportável (continuo cismado que é benfiquista…só pode ser). Cheira-me que para o ano o meu lugar vai ficar vazio. Talvez quando começarem a sentir no bolso percebam. E podem sempre descontar os 400 euros no salário do Farnerud. Ou melhor ainda, do "Director de Comunicação".
Rapaziada, o Sporting - por muito que me custe admitir - está entregue à bicharada. E de uma coisa tenho a certeza: Leão, não é.

terça-feira, 4 de março de 2008

Sporting Cócó de Portugal

No jogo da 1ª mão, escrevi um post com o título Sporting Clube de Pythium, onde dizia que os sportinguistas estavam contaminados com o vírus da relva. Não se devem lembrar dele, mas lembram-se concerteza das ridículas declarações de Paulo Bento no final do jogo. Também se devem lembrar que isso se deveu a uma bola casual na mão de Katsouranis à entrada da área que os lagartos queriam à força que fosse penálti. E também se devem lembrar do penálti escandaloso sobre o Adu que o mesmo árbitro não marcou. Pois bem, passados estes meses, voltamos ao mesmo. Patéticos, ridículos e absurdos, de facto nestes lagartos só as moscas é que mudam...

Comparando os casos da 1ª e 2ª mão, só um bocado de cócó é que não tem capacidade para ver que a mão de Polga ou Tonel no passe de Cardozo é 10 vezes pior que a do Katso, e o penálti sobre Adu é penálti, ao contrário do inexistente sobre Vuckcevic que só procurou simular a falta e não jogar à bola. Isto é algo que os jogadores leoninos fazem em todas as jogadas, não jogam à bola, simulam faltas. Os mergulhos e saltos que dão, são de facto o único espectáculo que sabem oferecer num jogo de futebol.

Por outro lado, nós não nos queixamos dessa forma escatológica, porque somos Homens e gostamos À SÉRIA de futebol, não de ganhar seja como for, até quando não jogamos um cú (caso de ambas as equipas ontem). Desculpem a linguagem de hoje, mas como se costuma dizer, para parvos, parvo e meio!

No final do jogo virem dizer que só não ganharam por culpa de um penalti, não é de Homem, nem de quem gosta de futebol. Nós também não nos queixamos de ter jogado 22m (sim, o árbitro deu mais de 7m de desconto!!!) com um jogador a menos, por uma entrada bem menos grave do que de Tonel sobre Cardozo. Nem é por jogarmos só com 10 contra o Sporting, porque até jogávamos com 9 ou com 8 que não perdíamos. É só porque agora vamos ter de jogar 2 jogos com o Luís Filipe, e isso sim é de protestar!

Da águia, não se ouve nem um piu, do leão só se ouve é puns. Já não se aguenta! A peixarada que os jogadores, técnicos e dirigentes fazem no final dos jogos já cheira mal. Muito mal. Se calhar é por isso que têm um Estádio que mais parece uma casa de banho. Se calhar é por isso que os vossas equipas só fazem borradas. Se calhar é por isso que sempre que jogam com o Benfica estão cheios de cócó. Se calhar é por isso que o vosso mau cheiro é tão intenso que me inspirou para vos dar uma ideia. Querem o melhor nome para os adeptos ou claques do Sporting? Não é preciso ser médico para passar uma receita a quem está em 5º lugar do campeonato nacional de futebol e em 1º no campeonato mundial de verborreia. Os senhores fedem tanto que só podem ter um nome: vocês são os Ultra-Levour!

PS- Mas podem ficar descansados. A malta promete que no jogo da Taça vos vai lavar o rabinho.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Festa rija

CONVITE


A Direcção do Sport Lisboa e Benfica tem o prazer de o (a) convidar a estar presente na cerimónia de atribuição da Águia de Ouro ao senhor Paulo Paraty, por muitos e bons serviços prestados ao SLB durante a sua carreira de árbitro, que lamentavelmente termina já no final desta época.
Será uma grandiosa cerimónia (a maior do mundo), a ter lugar na Catedral da Cerveja lá para Maio.
A abrilhantar o evento estará Fernando Chalana com seus pombos amestrados, seguindo-se Juan Barnabé e sua águia, que comerá os pombos de Chalana para delírio da turba. Os UHF cantarão umas coisas.
Tinto de Aveiras à descrição.

RSFF para Benfica SAD ou Conselho de Arbitragem da Liga.

domingo, 2 de março de 2008

Daqui a umas horas...

...se por alguma desconjunção absurda dos planetas, o senhor Paraty assinalar um penalty contra o SLB, pode ser que seja eu a marcar.
De acordo com a sondagem por nós promovida e que terminou na 6ª Feira, o escolhido para marcar as grandes penalidades do Sporting é "Um adepto a sortear entre o público", vencedor com 29% dos votos. A curta distância ficou a Senhora Dona Maria de Lourdes Borges de Castro, 85 anos e sócia nº1 do Sporting, com 25% doas intenções de voto. Em terceira posição quedou-se o leão de loiça que está à entrada do estádio, com 19%.
É um duro golpe para a nossa sócia nº1, que apesar da provecta idade se apresenta em excelente forma e tem certamente dotes futebolísticos de fazer corar de inveja muitos dos elementos do plantel. Quanto ao leão de loiça, não se lhe reconhece grande técnica (o que é que isso interessa, quando lá andam o Purovic ou o Ronny?), mas pelo menos é muito calmo e não treme nas horas difíceis (sim, é um recado para ti, Polga).
Por isso já sabem: se virem o Paulinho a chamar da bancada um tipo com a verdibranca nº7 nas costas e o nome "Maldito" impresso por baixo, já lá canta. Óvistes, Quim?